quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Militar resgata filhote de cão chutado como bola no Afeganistão

Da BBC

Um filhote de cachorro com apenas alguns dias de vida foi resgatado por uma militar britânica no Afeganistão que o viu ser chutado como uma bola de futebol por um grupo de crianças.

Segundo a médica Sarah Marriott, o cão era do tamanho de sua mão quando ela o resgatou (Foto: Nowzad Dogs/BBC )
Segundo a médica militar Sarah Marriott, de 30 anos, o cão era do tamanho de sua mão quando ela o resgatou, há seis meses, durante uma patrulha a pé na província de Hellmand.

Ela diz que o dono do filhote havia pedido aos meninos que o afogassem, porque ele não o queria. Em sua descrição, as crianças tratavam o cachorro como um brinquedo.

A soldado diz que quando o encontrou, o cão estava em um estado tão precário que ela achou que ele não conseguiria sobreviver.

Marriott levou o cão à sua base e conseguiu recuperá-lo graças a uma dieta de mingau de aveia e apresuntado enlatado, além de muito carinho.

Transporte
Após seis meses de tratamento, ela conseguiu que a organização de proteção dos animais Nowzad Dogs o transportasse de avião para a Grã-Bretanha.
Reorg se recuperou com uma dieta de mingau de aveia e apresuntado (Foto: Nowzad Dogs/BBC)
O filhote foi batizado de Reorg, que é um jargão militar para descrever uma sessão de análise de uma operação após sua execução.

Reorg foi levado à Grã-Bretanha no compartimento de carga de um avião, ao custo de 3.500 libras (cerca de R$ 9.600) e está em quarentena em um canil na região de Devon, no oeste do país.

Assim que o cachorro for liberado da quarentena, Marriott pretende entregá-lo a parentes para que cuidem dele.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cadela militar dos EUA volta traumatizada do Iraque

Notícia do G1

A cadela Gina tinha 2 anos quando foi enviada para o Iraque para ajudar os militares como cão farejador altamente treinado. O pastor alemão ajudou os soldados americanos nas buscas realizadas em residências e assistiu a todos os tipos de explosões ruidosas.

 (Foto: AP)
Ela voltou para casa, no Colorado, encolhida e com medo. Quando seus treinadores tentaram levá-la a um prédio, ela endureceu as patas e resistiu. Uma vez lá dentro, ela dobrou sua cauda debaixo de seu corpo e se encolheu no chão. Gina se esconde debaixo dos móveis ou em um canto para evitar contato com pessoas.

Um veterinário militar a diagnosticou como tendo transtorno de estresse pós-traumático – uma condição comum entre humanos e que os peritos dizem que também pode afligir cães. “Ela demonstrou todos os sintomas e tinha todos os sinais”, disse o sargento Eric Haynes, comandante do canil na Base Peterson da Força Aérea. “Ela tinha pavor de todos.”

Um ano depois de voltar do Iraque, Gina está se recuperando. Caminhadas freqüentes entre pessoas amigáveis e uma reintrodução gradual para os ruídos da vida militar a fizeram começar a superar seus medos, disse Haynes.

Trauma
O transtorno de estresse pós-traumático é bem documentado entre militares americanos que regressam das guerras no Iraque e no Afeganistão, mas a sua existência nos animais é menos clara. Alguns veterinários dizem que os animais experimentam o trauma, ou ao menos uma versão dele.

“Existe uma condição em cães que é quase exatamente a mesma, se não é exatamente a mesma, que o transtorno de estresse pós-traumático em seres humanos”, disse Nicholas Dodman, chefe do programa de comportamento animal na Universidade Tufts. Mas alguns veterinários não gostam de aplicar o diagnóstico para os animais, pensando que isso pode ofender recrutas entre os militares, disse Dodman. Ele acrescentou que o diagnóstico nos animais não significa que há ofensa ao pessoal militar.

Os militares definem transtorno de estresse pós-traumático como uma condição que se desenvolve após um trauma com risco de morte. As vítimas sofrem três tipos de experiências muito tempo depois, mesmo em um ambiente seguro. Elas repetidamente voltam a experimentar o trauma em pesadelos ou memórias vívidas. Eles evitam situações ou sentimentos que os lembre do evento, e eles se sentem nervosos todo o tempo.

Gina
Quando Gina voltou ao Colorado, no ano passado, após sua passagem de seis meses no Iraque, ela não era mais o “grande filhote” que a base conhecia, Haynes lembra. Ela tinha sido atribuída a uma unidade do Exército, e seu trabalho era a busca por explosivos depois que os soldados entravam em uma casa. As tropas muitas vezes usavam métodos barulhentos, usando granadas de efeito moral e derrubavam portas com chutes, disse Haynes. Além disso, Gina estava em um comboio que teve um veículo atingido por uma bomba improvisada.

Ao voltar para casa, Gina não queria nada com as pessoas. “Ela tinha se afastado da sociedade como um todo”, disse Haynes, que já trabalhou com mais de 100 cães em 12 anos como treinador. Ele disse que viu outros cães atingidos por trauma, mas nenhum tão mal como Gina.

Haynes e outros treinadores passaram a levar Gina a caminhadas, para ajudá-la a superar o trauma. “Ela começou a aprender que nem todo mundo estava tentando pegá-la”, disse Haynes. “Ela começou a atuar mais socialmente de novo.”

Segundo o treinador, a equipe está cuidado para não deixar sua afeição interferir com a boa formação da cadela. Tratar Gina como um ser humano – por exemplo, confortando-a quando ela está com medo – pode deixá-la pensar que seu treinador fica feliz quando ela está com medo.

Eventualmente, ela pode ser capaz de retornar a atuar em situações de perigo real, como o fez no Iraque, mas isso apenas daqui a um ano, disse Haynes. “Nós não estamos pensando em fazê-lo a qualquer momento no futuro próximo, porque, obviamente, não queremos estragar tudo o que já fizemos”, disse ele.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pesquisa revela que passear com cão diminui estresse

Do R7

Está cientificamente provado: passear com o cachorro é mais eficaz contra o estresse do que assistir à televisão e tomar uma taça de vinho.

A conclusão é de um estudo realizado pelo renomado instituto Mindlab, da universidade de Sussex, na Inglaterra, com 1.000 proprietários de cães. O resultado foi divulgado nesta sexta (6), no jornal britânico Daily Telegraph.

Mais da metade dos voluntários que participaram da pesquisa, mais especificamente 55% dos participantes, afirmou ficar mais relaxada após dedicar alguns minutinhos de seu dia na companhia do cãozinho.

Segundo um dos coordenadores do estudo, esse simples hábito desencadeia sensações profundas de alegria e calma nas pessoas.

Mas essa não foi a única revelação interessante da pesquisa. Um sexto das mulheres ouvidas afirmou contar seus segredos mais secretos apenas para seus cachorros.

E tanta intimidade não é exclusividade feminina. Um quarto de todos os entrevistados descreveram seus bichinhos de estimação como seus melhores amigos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cadela adota filhote de jaguatirica

Uma cadela adotou um filhote de jaguatirica, encontrado na última quinta-feira, no canavial da fazenda Aroeira do Salto, no município de Lucélia, 586 km de São Paulo.

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A cadela de um ano, chamada de Holly, adotou o pequeno animal e passou a amamentá-lo com o leite que deveria ir para sua primeira cria, três filhotes nascidos mortos há 15 dias.

Não demorou para Holly se aproximar do filhote. “Foi amor à primeira vista. Acho que ela substituiu os cãezinhos nascidos mortos”, conta Benta Alves de Souza, 42 anos, mulher do encarregado da fazenda. Ela passou a chamar a jaguatirica de Nina, apelido que mudou para Nino, depois que descobriu ser um macho.

“Já no primeiro dia, Nino passou a mamar na Holly”, conta Benta. “Essa oncinha é tudo na vida dela. Agora ela está mais alegre, mais calma e brincalhona”, emenda o marido Arnaldo de Souza, 38 anos, que encontrou o exemplar. Não é para menos, Holy fecha os olhos enquanto Nino mama em suas tetas e luta para ficar agarrado à barriga da cadela. Vez ou outra, Holly lambe Nino que, depois de mamar, se deita debaixo do pescoço da cadela, que volta a adormecer.

“Eu estava levando óleo para a colheitadeira e quando percebi, de cima do trator, esse bichinho estava ali, no pé do canavial”, contou Arnaldo. “Fiquei com medo; primeiro olhei se a mãe não estava por perto, depois o peguei e o trouxe para casa. Afinal, se eu o deixasse ali, certamente ele iria morrer”.

Mas Holly está ficando sem leite, por isso, Benta decidiu amamentar a oncinha com leite de vaca. “É só um suplemento”, ela avisa. Mas nem mesmo assim, Holly dá sossego. Enquanto Benta dá de mamar para Nino, a cadela fica ao lado; observa e tenta lamber o filhote adotado.

Segundo Arnaldo, o casal deverá fazer um contato nesta terça-feira com um zoológico ou Polícia Ambiental para entregar o filhote de Jaguatirica, mas, preocupado com a possível volta da solidão de Holly, encomendou dois filhotes de cachorrinhos para quando Nino for embora. “Vai amenizar a tristeza dela”, contam Benta e Arnaldo.

“Acho que esse filhote ficou porque a mãe devia estar para parir e não teve tempo. Deve ter levado alguns filhotes e este se perdeu, ou a mãe não teve tempo de vir buscá-lo”, disse. “Até pensei em deixá-lo lá por algum tempo, lá no canavial, e me esconder, mas tive medo dele não agüentar e morrer”.

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O casal mora na fazenda há cinco anos e nunca viu nenhuma onça, mas Arnaldo diz ser comum encontrar rastros de felinos. “Eles não atacam as criações porque há muitas capivaras, porcos do mato, catetos e Javalis por aqui”, conta.

A fazenda onde o filhote foi encontrado fica próxima às matas ciliares do rio Aguapeí e ao parque estadual do mesmo nome, no extremo Noroeste de São Paulo. Criado em 1998, o parque é uma reserva de florestas de transição de Cerrado e Mata Atlântica e possui vegetação semelhante ao do Pantanal mato-grossense, sendo chamado por isso de Pantanal Paulista.

A região, que é um dos últimos habitats de diversas espécies de animais no interior de São Paulo, como onças pintadas, é também é o único habitat no estado onde o cervo do pantanal, que está em extinção, vive à solta. Mas a expansão das plantações de cana e das criações de gado ameaça o santuário, que também enfrenta os ataques dos caçadores e dos traficantes de animais silvestres.

Fonte: Terra Notícias
 

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