sábado, 25 de dezembro de 2010

Viajando com seu amigo!

Crédito: Getty Images

De férias ou a trabalho, em nossas viagens às vezes levamos nosso cachorro. Às vezes, não dá e temos de deixá-lo aos cuidados de alguém. As duas decisões requerem alguns cuidados antes de pôr o pé na estrada ou no avião.

Eu vou, meu cachorro fica. O que fazer para ele ficar seguro e você, tranqüilo(a)?

Tomar a decisão de deixar seu cachorro é sempre muito difícil, porém às vezes é preferível deixá-lo em um local seguro, onde seja bem cuidado, a levá-lo numa viagem longa que possa estressá-lo ou correr o risco de estragar todos os seus planos de viagem. Assim, prefira deixá-lo com alguma pessoa da família, vizinho ou alguém de sua confiança.

Se isso não for possível, procure um hotel para cachorros, mas lembre-se de conhecer as instalações previamente; deve haver espaço suficiente para seu cachorro transitar e tomar sol. Para amenizar o estresse de mudança de ambiente, é aconselhável que você leve sua “caminha”, comida e brinquedos. Não se esqueça também de que esses hotéis exigem que os cachorros a serem hospedados estejam com a vacinação em dia. Alguns hotéis também exigem a aplicação de tratamento preventivo contra pulgas e carrapatos. Lembre-se também de deixar um telefone de contato para o veterinário do canil/hotel, caso ocorra alguma emergências.

Vamos juntos. O que eu preciso saber para viajar com meu cachorro?

Os animais de estimação não enfiam a cabeça em gibis, não ficam perguntando a cada 2 minutos “já estamos chegando?”, nem derramam suco no banco de trás, mas também têm necessidades específicas durante a viagem, de forma que planejar é importante. Essas dicas que a Merial lhe dá podem ajudá-lo a ver se seu cachorro está pronto para ir só até a esquina ou viajar pelo mundo afora.

Antes de viajar

• Primeiro verifique se é permitido o trânsito de cachorros no meio de transporte a ser utilizado.
• Se você está viajando pelo Brasil, como precaução, anote o nome de um veterinário no local de destino.
• Certifique-se com o veterinário de que a carteira de vacinação do seu cachorro está em dia e peça-lhe orientação sobre como tranqüilizar seu cachorro em viagens mais longas e estressantes.
• Familiarize o seu cachorro com a caixa de transporte de forma que ele se sinta em casa e seguro.
• Durante o caminho da viagem, procure locais de parada em que animais são bem-vindos.
• Tente não dar comida para o cachorro por cerca de 6 horas antes da viagem para minimizar as chances de enjôo no carro ou no avião.

O que você precisa levar

Dependendo do tipo de transporte e da duração da viagem, pense em levar o brinquedo predileto do seu cachorro. Convém levar também artigos para limpeza (inclusive pá e sacos plásticos), purificador de ar e limpa-carpete, comida e guloseimas, tigela para água e comida, colher, abridor de lata, artigos para pentear o pêlo, colchão ou cama familiar.

Identificação

Quando você viaja, você usa uma etiqueta na bagagem com seu nome, endereço e dados para contato em caso de extravio, não? Os cachorros também devem usar sempre uma identificação com nome e dados do proprietário para contato. Além disso, é importante que nessa identificação conste que seu cachorro é vacinado contra raiva.

Segurança e conforto no carro

• Verifique se o seu cachorro consegue entrar no carro com segurança. Na euforia de “dar uma voltinha”, cachorros de costas compridas, tais como da raça dachshund, podem se machucar, tentando pular para dentro do carro. É mais seguro você colocá-lo direto no carro.
• Se seu cachorro não está confortável nem costuma andar muito de carro, dê umas voltas perto de casa antes de começar a viagem. Vá a um parque que ele já conhece para que associe o andar de carro com uma experiência agradável.
• Lembre-se de que, como passageiros, os cachorros podem se machucar grave e até fatalmente, mesmo em acidentes com o carro em baixa velocidade. Utilize uma caixa de transporte ou um cinto de segurança próprio para animais. Há vários tipos de cintos para cachorros no mercado.
• Ao estacionar, procure um local com sombra. Não deixe seu cachorro sozinho no carro, mesmo que seja só por alguns minutos. Animais desacompanhados podem ser roubados ou até mesmo entrar em pânico quando se vêem sozinhos em ambientes estranhos. E, nunca deixe seu cachorro no carro sob altas temperaturas; bastam poucos minutos para que o carro fique tão quente, a ponto de causar insolação e desidratação. Temperaturas baixas podem levar à queda da temperatura (hipotermia), principalmente em cachorros muito velhos ou muito novos.
• Nas paradas, reveze com os outros passageiros de forma que seu cachorro fique sempre na companhia de alguém. Abra bem as janelas para deixar entrar ar fresco, mas não muito, senão ele pode sair!

Segurança e conforto no avião

Tome todas as providências com bastante antecedência no caso de viagem com cachorros em avião e confirme-as 24 a 48 horas antes do vôo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através do Serviço de Sanidade Animal, especifica procedimentos para trânsito doméstico e internacional de animais e as companhias aéreas exigem documentação específica sobre a saúde do animal. As companhias aéreas podem permitir que animais pequenos viajem no compartimento de passageiros se a caixa de transporte atender às especificações de bordo, ou então, você pode comprar uma caixa diretamente da empresa aérea. Consulte a companhia aérea para verificar normas e tarifas específicas. Essas informações são fornecidas nos sites das empresas aéreas.

Se seu cachorro estiver viajando como carga, não deixe de colocar uma etiqueta com o local de destino e dados para contato, além de instruções sobre fornecimento de comida e água. Pratos de comida e água devem ficar fixos na caixa de transporte. Possivelmente você vai ter de despachar seu cachorro na área de frete aéreo do terminal, além de ter de apresentar alguma documentação de saúde. Dê preferência a vôos diretos, ou seja, sem escala.

Parando durante a viagem

Viajar com um animal de estimação deixa a viagem um pouco mais longa. Tente manter as caminhadas e a alimentação que ele está acostumado. Saiba que mesmo cachorros calmos podem se comportar mal em ambientes estranhos. Coloque a coleira no cachorro antes de ele sair do carro e mantenha-o preso pela coleira o tempo todo até voltar para o carro e fechar a porta. Leve também a documentação sobre a saúde do cachorro, inclusive atestado de vacinação anti-rábica. Campings e hotéis que aceitam animais de estimação podem exigir a apresentação desses documentos.

Viagens ao exterior

Em caso de viagem internacional, verifique se seu cachorro atende todas as normas vigentes exigidas pelo Serviço de Sanidade Animal que controla e orienta as atividades da importação e exportação de animais no Brasil. Mais informações podem ser obtidas no site do Serviço de Gestão da Vigilância Agropecuária. Verifique também nas embaixadas ou consulados as exigências específicas de cada país de destino para entrada de cachorros.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Consumo de chocolate pode matar cães e gatos

 Veterinários não recomendam dar doces e chocolates para cães (Foto: Stock.XCHNG)

Quem já foi dono de um bicho de estimação provavelmente ouviu que chocolate pode matar cães e gatos. E é verdade, pode mesmo. Mas ninguém precisa ficar desesperado: mortes causadas pela ingestão de chocolate são raras, pois o animal teria de comer uma quantidade muito grande.

Na época da Páscoa, é preciso tomar cuidado e não deixar os ovos em qualquer lugar. “O perigo maior é quando o animal furta o chocolate de um local que não deveria, come tudo em grande quantidade. Os donos não devem deixar nada em local acessível”, afirma Marcia Mery Kogika, professora associada do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP).

Marcia explicou ao G1 que o grande problema é uma substância chamada teobromina, que está presente no cacau usado na fabricação dos chocolates. A concentração desse elemento muda conforme a variedade do produto.

O branco tem a menor quantidade de teobromina – cerca de 0,1 miligrama por grama de chocolate (0,1mg/grama). Já o chocolate ao leite tem aproximadamente 2 mg/grama. Os mais “perigosos” são aqueles com grande concentração de cacau e também produtos em pó, utilizados geralmente em bolos, que chegam a ter de 15 a 20 mg/grama.

“Segundo a literatura, a dose letal é de 100 a 500 miligramas por quilo. O animal teria de comer muito para morrer, mas quando ocorre a ingestão de uma quantidade razoável de chocolate pode haver uma intoxicação com manifestação clínica discreta, com vômito ou diarréia”, diz Marcia. “Quando há uma intoxicação mais grave, o cão pode apresentar sintomas neurológicos como dificuldade de coordenação motora, excitabilidade e, em casos mais graves,convulsões.”

O professor da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Julio Cesar Cambraia Veado ressalta que alguns cães e gatos também não toleram a lactose, presente no leite usado na fabricação da sobremesa.

Nutrição
Apenas um pouquinho de chocolate não prejudica a saúde do animal, mas doces não são opções saudáveis. Além do risco de intoxicação, o excesso pode causar obesidade, problemas nos dentes e até diabetes.

O professor Julio Cesar Cambraia Veado aconselha os donos que desejam agradar o animal a dar frutas, como um pedaço de maçã ou laranja. O petisco, porém, não deve substituir as refeições.

De acordo com Veado, ração é o alimento ideal para manter cães e gatos bem nutridos, mesmo que muitas vezes não seja tão apetitosa quanto um pedaço de chocolate. Os proprietários também devem prestar atenção na quantidade de comida, para o cão não engordar com o passar do tempo.

“Nem sempre sabemos interpretar o que é bom ou ruim para os animais. É preciso ter em mente que cães e gatos possuem organismo diferente. Um chocolate ou qualquer outro alimento que é agradável ao dono nem sempre é saudável para os bichos”, afirma o professor.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Idoso processa bar porque cão arruinou sua vida sexual

Notícia do G1


Irving Grossman machucou o joelho esquerdo após tropeçar no animal.  Ele disse ao ‘Daily News’ que a lesão lhe causou dor e angústia mental.


O norte-americano Irving Grossman, de 81 anos, entrou com um processo contra um bar de Nova York (EUA), alegando que sua vida sexual foi arruinada por um ferimento que sofreu após tropeçar em um cão no estabelecimento, segundo reportagem do jornal “New York Daily News”.

Grossman entrou com uma ação contra o bar “Austin Steak and Ale House”, destacando que machucou o joelho esquerdo no acidente. Segundo ele, a lesão lhe causou dor, angústia mental e arruinou sua vida sexual com sua mulher.

Ele disse que teve que usar uma joelheira por dois meses por causa da queda, que aconteceu no dia 29 de abril.

O gerente do bar estava trabalhando no dia, mas disse que não lembrava do incidente. Ele contou que o bar segue as leis da cidade, não permitindo animais de estimação no local, mas destacou que um dos clientes habituais é deficiente visual e vai ao bar com seu cão guia.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Casinha de cachorro à prova de som

Da BBC

Quando as festas de fim de ano vão chegando, donos de cães em todo mundo começam a se preocupar por causa do barulho dos fogos de artifício.

Pensando nisso, a inventora britânica Natalie Ellis, da empresa Prestige Pets, criou uma casinha de cachorro à prova de som.

Seu objetivo era proteger cachorros que ficam nervosos e assustados com o som de fogos de artifício ou mesmo com outros barulhos altos, como o latido de outros cães.

                                         (Foto: BBC)

‘As paredes são à prova de som e a porta é feita com três camadas de policarbonato, o que barra o som também. Mas daí tínhamos o problema de ventilação’, explica Ellis. ‘Pra solucionar isso, criamos um sensor que ativa o sistema de ventilação assim que o cachorro entra na casinha’

Nicola Johson comprou o produto para sua cadela Dottie, de 2 anos, e não se arrependeu: ‘No ano passado, quando os fogos começaram ela ficou muito nervosa. Mas agora, com a casinha, ela está super tranqüila, curtindo com a família’

O único inconveniente talvez seja o preço: 500 libras ou mais de R$ 1.300.
 

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