quarta-feira, 17 de agosto de 2011

No Dia dos Animais, aprenda 10 gestos bons para cachorro


Os cães são considerados os melhores amigos do homem. E não receberam esse posto à toa. São carinhosos, brincalhões, defendem seus donos e estão sempre por perto. No Dia Mundial dos Animais (4 de outubro), confira dez gestos simples para retribuir a amizade do pet, de acordo com as veterinárias Denise Saretta Schwartz, professora da Universidade de São Paulo (USP); e Maria Lúcia Gomes Lourenço, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp)/Botucatu.

1) Ração: Oferecer alimentos humanos aos cachorros não faz mal, se conseguir montar uma refeição balanceada para eles, segundo Denise. Uma dieta caseira inadequada pode levar a várias deficiências e excessos, causando obesidade, desnutrição ou problemas de pele. “Certos condimentos e ingredientes utilizados na culinária humana podem ser prejudiciais à saúde do cão”, disse Maria Lúcia. Como elaborar um cardápio adequado não é tarefa fácil para os leigos, por isso a melhor aposta é realmente a ração. Aos seus olhos, pode até parecer nada apetitosa, mas a comida para cachorros apresenta os ingredientes necessários e nas quantidades adequadas ao seu amigo de quatro patas.
Na hora de escolher qual das muitas opções da prateleira é a melhor, conte com a ajuda do veterinário, que também auxilia a determinar a quantidade diária. A ração deve ser dividida em, ao menos, duas porções.
O ideal é que o animal coma na hora em que o alimento é fornecido, principalmente no caso das rações úmidas. O pote tem de estar limpo. Lave-o com água e sabão, da mesma forma que suas louças.

2) Sem exceções: Qual dono não gosta de satisfazer as vontades do cãozinho, principalmente quando faz aquele olhar pidão? No entanto, essa atitude prejudica a saúde quando o assunto em questão é comida. “O queijo, por exemplo, contém uma quantidade grande de calorias. Um pedacinho para o cão equivale a quase a metade do queijo de uma vez para os humanos. Devemos lembrar que os cães são bem menores do que nós”, afirmou a professora da USP.
Doces, então, nem pensar. Causam obesidade e problemas dentários, e estimulam a liberação de insulina. É difícil, mas vale a pena fazer um esforço e conter-se quando estiver saboreando uma guloseima qualquer e seu animal fazendo a maior festa para ganhar uma lasquinha que seja.

3) Nada de petiscos: OK, você não deve presentear o seu pet com pedaços de alimentos para humanos. Então, a forma de driblar a situação é dar petiscos próprios, certo? Não, na opinião da veterinária Denise. “Eles geralmente contêm muita gordura e sal.” Nada melhor do que agradá-lo com carinhos e muita brincadeira. Nem pense em conquistá-lo pela barriga.

4) Brinquedos: Os brinquedos são bem-vindos na hora da diversão. Mas fique tão atento quanto ficaria ao escolher um mimo para crianças. Não podem ser muito pequenos ou conter partes fáceis de engolir. Assim, evita que o animal engasgue ou precise passar por uma cirurgia para retirar o objeto.

5) Xô, sedentarismo: Não são apenas os humanos que têm a possibilidade de serem sedentários. Os cães também podem sofrer desse mal. A falta de exercício traz problemas, como os respiratórios e a obesidade. Caminhadas de 20 a 30 minutos, de três a cinco dias por semana, são uma boa atitude, que beneficia os bichinhos e seus donos ao mesmo tempo. Dê adeus à fadiga e coloque suas pernas e as patas do seu colega em ação.
Use sempre uma guia, o que afasta o risco de atropelamentos, briga entre cães e acesso a lixo e produtos tóxicos que estejam no chão. Se o animal vive dentro de casa e sobe em sofás e camas, higienize suas patinhas na volta do passeio. Use água morna e sabonete neutro, enxágue bem e seque. Outra alternativa é usar lenços umedecidos.

6) Vacinação: A frase “quem ama cuida” se enquadra também ao relacionamento entre homens e animais. É fundamental que os pets sejam vacinados, o que afasta o perigo de transmissão de doenças até para seus donos, como a raiva e leptospirose.
“Todo filhote deve receber três ou quatro doses das vacinas contra as doenças infecciosas mais comuns – cinomose, parvovirose, hepatite canina, leptospirose, parainfluenza canina – dependendo da idade de início da vacinação, raça e histórico de vacinação da mãe. Todas devem ser repetidas anualmente, assim como a antirrábica”, disse Denise. Não se esqueça de levar seu cão semestralmente ou pelo menos uma vez por ano ao veterinário.

7) Esqueça o leitinho: É bastante comum, principalmente quando o cachorro ainda é filhote, oferecer leite. Se você tem esse costume, saiba que está para lá de errado. “Pode causar diarreia e gases em alguns animais. Caso o filhote já tenha sido desmamado, não há necessidade de leite”, disse Denise.
O animal pode beber outros líquidos, como chás, quando indicado pelo veterinário. Nem pense em refrigerantes, sucos com açúcar e bebidas alcoólicas. A água ainda é a melhor pedida. Lave bem a vasilha com sabão, enxágue e troque o liquido uma vez por dia ou quando notar a presença de restos de alimento ou sujeira.

8) Sol: Pode parecer frescura, mas os cães também precisam de banhos de sol, antes das 10h e depois das 16h. É importante para a síntese da vitamina D, da mesma forma que para as pessoas. Eles devem ter um abrigo, para evitar insolação, e água à vontade.

9) Banho: Dê banho em seu cachorro sempre que estiver sujo. Pode ser a cada semana, 15 dias ou um mês. “É importante que proteja os ouvidos com algodão parafinado, com o intuito de evitar problemas como otites”, afirmou a professora da Unesp. Aposte em sabonete neutro ou produtos específicos e água morna. Sendo assim, nada de lavá-lo com a mangueira. Se você não gosta de banhar-se com água fria, por que ele gostaria? Seque-o com o auxílio de uma toalha.
Não se esqueça de penteá-lo com o objetivo de evitar a formação de nós, dermatoses (doenças de pele) e ingestão de pelos.

10) Higiene bucal: Cães também precisam escovar os dentes diariamente para mantê-los saudáveis. Não use seu creme dental, pois podem desenvolver gastrite por engoli-lo. Opte por escova e pasta de dentes específicos para animais.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pet shop inova ao atender em domicílio


Atendendo em domicílio, pet shop móvel fatura até três vezes mais do que os concorrentes. “É diferente você tratar um animal na frente do dono. Então, o meu preço de trabalho é mais caro do que dos melhores petshops de Goiânia.”, afirma Ricardo Duarte, dono do empreendimento na capital de Goiás.

O empresário toca o negócio em parceira com a esposa Josiane. A ideia surgiu quando Duarte ficou desempregado. “Viemos para Goiânia com a intenção de montar um petshop que seria um salão de beleza para cães, com hora marcada. O dono poderia ficar esperando, assistindo o banho, o tratamento. Mas vimos que ficava caríssimo. A quantidade de clientes que teríamos condições de atender inviabilizava o negócio”, explica o empresário.

A providência agiu a favor do casal. “Enquanto procurávamos uma forma de montar o negócio, parentes nos pediram para dar banho nos cães deles. Um amigo também pediu que fôssemos na casa dele e aí deu aquele estalo: de que seria uma opção, algo diferente, que não tinha no mercado”, lembra Ricardo Duarte.

Qualidade e boca a boca
O casal investiu a economia que tinha no negócio: R$ 18 mil. Comprou equipamentos, carro e confeccionou cartões para divulgar o trabalho. Distribuíam o cartão para quem passasse por eles com um cachorro. Hoje, atendem os clientes em domicílio.

Como tiveram uma cadela que tinha problemas no pelo, Duarte e a Josiane conheciam cuidados e produtos especiais. A qualidade do trabalho estimulou a divulgação boca a boca. “Chegamos num ponto que já não temos como atender mais clientes, temos nossa agenda lotada de segunda a sábado”, diz o empreendedor.

Eles diversificaram o negócio. Hospedam na própria casa os animais quando os donos precisam viajar. Ainda ajudam os criadores a encontrar machos ou fêmeas da mesma raça para cruzar com os seus cães.
 

Meu Cãozinho © 2009.